Clínica Camargo Píscopo

Glossário da Reprodução Humana

Aborto: Término da gravidez antes de 22 semanas de gestação.
Blastocisto: Embrião no quinto dia de evolução.
Ciclos cancelados: Sempre que um ciclo de TRA é interrompido antes da obtenção de um óvulo ou em casos em que a transferência de embriões congelados não é realizada. Os ciclos podem ser cancelados por várias razões: folículos não se desenvolvem; a paciente pode ficar doente ou pode escolher por interromper o tratamento por qualquer motivo.
Ciclo de embrião congelado: Ciclo de reprodução assistida na qual um embrião é descongelado e transferido para a mulher.
Ciclo de ovodoação: O embrião é formado com o óvulo de uma mulher doadora e transferido para uma receptora. A doadora abre mão de todos os direitos parentais sobre os resultados obtidos.
Ciclos de TRA: Processo pelo qual os ovários são estimulados e monitorados com o intuito de realizar TRA, inseminação intrauterina, coito programado e fertilização In Vitro. Também se considera os ciclos para a transferência de embriões congelados. O ciclo se inicia quando a mulher inicia a tomada de medicações.
Criopreservação: Prática de congelar embriões excedentes, óvulos, ou espermatozoides para um potencial uso futuro.
Disfunção ovulatória: Diagnóstico de mulheres que não produzem óvulos normalmente. A causa mais comum são os ovários policísticos.
Efeitos adversos: Uma gravidez não necessariamente resulta em um bebê nascido vivo. Efeitos adversos podem ser perdas gestacionais, aborto, morte fetal intrauterina, gestação múltipla e parto prematuro.
Embrião: O óvulo após ser fertilizado pelo espermatozoide e após uma ou mais divisões celulares.
Endométrio: Membrana que reveste a parte interna do útero.
Endometriose: Condição médica que envolve a presença de um tecido similar ao encontrado dentro do útero fora do lugar. Esta condição pode interferir na fertilização do óvulo e na implantação no útero.
Espermatozoide: Célula reprodutiva masculina.
Estimulação ovariana: Uso de medicamentos por via oral ou injetável para desenvolver folículos e óvulos.
Fator feminino: Qualquer causa de infertilidade feminina que impeça a gravidez.
Fator masculino: Qualquer causa de infertilidade desde baixa contagem de espermatozoides até problemas que dificultem a fertilização do óvulo pelo espermatozoide em condições normais.
Fator tubário: Tipo de diagnóstico onde as tubas uterinas estão obstruídas ou danificadas, dificultando que o óvulo seja fertilizado pelo espermatozoide.
Fator ovariano: Qualquer problema que impeça ou dificulte a formação de um óvulo.
Fator uterino: Desordem funcional ou estrutural do útero que resulta em redução da fertilidade.
Fertilização: Penetração no óvulo pelo espermatozoide resultando em uma combinação genética que dará origem a um embrião.
Fertilização In Vitro (FIV): Procedimento que envolve a retirada de óvulos do ovário e a sua fertilização fora do corpo. Os embriões resultantes são transferidos para o útero através do colo uterino.
Feto: Concepto a partir da oitava semana de gestação até o nascimento.
Folículo: Estrutura do ovário que contém um óvulo em desenvolvimento e é responsável pela produção de hormônios.
Gameta: Célula reprodutiva. Pode ser masculina, espermatozoide ou feminina, óvulo.
Gestação: Período que vai do momento da implantação do embrião ao nascimento.
Útero de substituição ou Gestação de substituição (barriga de aluguel): Mulher que aceita ficar grávida com o embrião de outro casal e que tem obrigação contratual de entregar a criança ao nascimento para seus pais biológicos.
Gestação múltipla: Quando são observados dois ou mais batimentos cardíacos fetais no primeiro trimestre de gestação.
Gravidez ectópica: É a gravidez na qual o óvulo fertilizado implanta em uma localização fora do útero. Usualmente ocorre na trompa, e mais raramente no ovário ou cavidade abdominal. Essa é uma condição perigosa e tem que receber tratamento médico.
Gravidez clínica: Quando o saco gestacional é visualizado no ultrassom.
Gravidez química: Quando o teste de gravidez, dosagem de β HCG dá positivo.
Histeroscopia: Uma pequena fibra ótica é colocada no interior do útero para diagnosticar alterações no endométrio.
ICSI: Procedimento na qual um único espermatozoide é injetado dentro do óvulo. É mais comumente usado quando existe um problema masculino.
Indução da ovulação: Período dos tratamentos de reprodução humana que tem como objetivo, através de medicamentos, estimular a produção de folículos do primeiro dia do ciclo menstrual até a finalização do período fértil da mulher visando a obtenção do maior número de óvulos (considerando o que é saudável para o organismo feminino), para a finalidade da fertilização com o gameta masculino para uma gestação imediata ou futura, através da criopreservação.
Infertilidade sem causa aparente (ISCA): Tipo de infertilidade onde não é descoberta nenhuma causa de infertilidade, nem masculina e nem feminina.
Inseminação intrauterina: procedimento médico que envolve a colocação de espermatozoides preparados dentro do útero, após indução da ovulação, para facilitar a fertilização.
Laparoscopia: Procedimento cirúrgico no qual é realizada uma pequena incisão no umbigo para observar a pélvis, através de uma fibra ótica acoplada a um vídeo.
Monitorização ovariana: Exames seriados de ultrassom e/ou de sangue e urina, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento dos folículos ovarianos.
Mórula: Embrião com mais de doze células, estágio em geral alcançado no quarto dia de desenvolvimento embrionário.
Nascido vivo: Parto onde uma ou mais crianças apresentam qualquer sinal de vida.
Óvulo ou ovócito: Célula reprodutiva feminina que fica dentro do folículo.
Óvulos, espermatozoides ou embriões frescos que não foram congelados: Embriões frescos podem vir de óvulos ou espermatozoides congelados.
PGD (Diagnóstico Genético Pré-Implantacional): Técnica que combina avanços em biologia molecular e TRA. Realiza-se a retirada de algumas células do embrião antes da transferência para identificar doenças genéticas. Está especialmente indicado em situações de alto risco para doenças genéticas.
Punção ovariana: Procedimento de coleta dos óvulos presentes nos folículos ovarianos, realizado com sedação e em jejum.
Reserva ovariana: Quantidade de óvulos restantes até a menopausa, avaliado por dosagens hormonais e ultrassom. Sua diminuição significa redução na habilidade do ovário em produzir óvulos. São várias as razões que explicam, dentre elas causas genéticas, doenças como caxumba, cirurgias ovarianas e idade materna.
Saco gestacional: Estrutura cheia de líquido que se desenvolve no útero na fase inicial da gravidez. Em uma gestação normal o saco gestacional irá conter o feto em desenvolvimento.
Sêmen: Líquido produzido por glândulas reprodutoras masculinas e que contém os espermatozoides.
SBRH, SBRA e Rede LARA: Sociedades profissionais cujos afiliados compõem a maioria das clinicas de reprodução assistida no Brasil.
Taxa de gravidez: Medida de sucesso das TRA´s definida pela relação entre o número de pacientes que fizeram o procedimento e o número de pacientes com exame positivo.
Taxa de implantação: Medida de sucesso das TRA’s quando ciclos de reprodução assistida resultam em gravidez clínica e é definida pela relação entre o número de embriões transferidos e o número de batimentos cardíacos fetais ao ultrassom.
Tecnologia de reprodução Assistida (TRA): Todo tratamento ou procedimento que envolva a administração de drogas que estimulam a produção de óvulos e o monitoramento com ultrassom, com o intuito de obter óvulos para serem fertilizados pelos espermatozoides. Pode ser dividida em dois tipos: baixa e alta complexidade. Baixa complexidade são os processos em que a fertilização do óvulo ocorrerá na trompa, existem dois tipos: Inseminação Intrauterina e Coito Programado. Na alta complexidade, a fertilização ocorrerá no laboratório seguido da transferência desses embriões para o útero da mãe.
Transferência de embrião: Colocação do embrião no útero depois da FIV. Ocorre em geral no terceiro ou quinto dia depois da punção e é realizada com a bexiga cheia.
TEC: transferência de embrião congelado.
Ultrassom: Exame que permite a visualização dos folículos ovarianos, saco gestacional ou feto.

Fonte: https://www.ideiafertil.com.br

Anticoncepcionais – Hormônios que cuidam do corpo

A eficácia da pílula anticoncepcional na prevenção da gravidez não planejada é amplamente conhecida. Pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) revela que 70% das usuárias não têm intenção de mudar de método contraceptivo. O que talvez muitas mulheres não saibam é que os benefícios hormonais do medicamento vão além, passando pelos tratamentos da síndrome dos ovários policísticos e de problemas de pele, como espinhas.

“As pílulas devem ser adaptadas ao perfil de cada paciente, proporcionando, assim, benefícios à saúde e ao corpo”, define a professora livre-docente Angela Maggio da Fonseca, da clínica de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

“Os hormônios presentes na pílula ajudam a manter a regularidade dos ciclos menstruais e diminuem o fluxo de sangue. Os medicamentos com componentes antiandrogênicos melhoram a acne e o hirsutismo. Também são indicadas às pacientes que apresentam cistos nos ovários e para tratamento da endometriose”, completa a médica, coautora do livro Tratado de Ginecologia – Condutas e Rotinas da Disciplina de Ginecologia da FMUSP.

A regularização da menstruação, por exemplo, pode contribuir para a redução de quadros de anemia. Até mesmo quando a anomalia é intensa, o medicamento, se ingerido de maneira contínua, impede as perdas de sangue, aliviando o problema.

A pílula também é utilizada para tratamento de alterações menstruais causadas, por exemplo, pela síndrome dos ovários policísticos.

Esse distúrbio é caracterizado por períodos sem menstruação ou falta de ovulação e ser causa de infertilidade em algumas pacientes. Segundo a Dra. Angela, como na síndrome, ocorre aumento dos níveis de androgênios, as pacientes podem apresentar sinais clínicos de hiperandrogenismo ou aumento de androgênios no sangue, levando a hirsutismo, acne ou obesidade androgênica.

“O ultrassom mostra ovários geralmente aumentados de volume, com 12 ou mais cistos menores que 1 centímetro, localizados um ao lado do outro na superfície do ovário. A pílula é indicada nesses casos, pois inibe os estímulos centrais (gonadotrofinas) que atuam irregularmente no local, inibindo, portanto, a formação de cistos, e, com isso, a produção de androgênios”, acrescenta.

Endometriose e saúde da pele

Os hormônios presentes nas pílulas anticoncepcionais também podem combater a endometriose, doença caracterizada pela presença do endométrio (camada que reveste o útero internamente) fora da cavidade uterina.

É comum “associar ao problema uma ampla gama de sintomas, como dor pélvica no baixo ventre – com piora acentuada durante as menstruações –, incômodo na relação sexual e infertilidade”, explica a Dra. Angela. “Quando ingerida continuamente, a pílula ajuda contra a endometriose, pois inibe a menstruação e, portanto, o sangramento desses focos ectópicos, levando, no longo prazo, à inibição dos mesmos.”

A qualidade da pele também pode ser melhorada, principalmente no caso dos medicamentos que possuem progestógenos antiandrogênicos (acetato de ciproterona e drospirenona). Isso ocorre ao se evitar estimulação excessiva dos receptores androgênicos dos folículos pilo-sebáceos, que eleva a produção de gordura, deixando a pele mais oleosa.

Juntamente com a predisposição genética, o excesso de óleo na pele leva à hiperqueratinização (produção excessiva de células mortas contendo queratina), com o surgimento de “comedões (cravos), que, aliados a alterações da flora bacteriana, ocasionam o aparecimento de pápulas, cistos e pústulas, que, ao se romperem, deixam cicatrizes”, avalia a professora livre-docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.

“Os progestógenos antiandrogênicos das pílulas anticoncepcionais bloqueiam os receptores androgênicos e inibem a produção de gordura, ocorrendo, assim, a melhora da acne”, conclui.

Gravidez tardia

Plenitude e amor incondicional são alguns dos sentimentos vividos por mulheres que decidem ser mãe. E essa decisão tem ocorrido cada vez mais tarde nos dias de hoje, por várias razões: o surgimento da pílula anticoncepcional, a participação feminina ativa na vida social, econômica e política e, principalmente, o ingresso no mercado de trabalho.

Gravidez tardiaSe antes o ímpeto de casar e ter filhos ocorria por volta dos 20 anos de idade, atualmente ele acontece perto dos 30. Só na maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em agosto de 2007, perto de 25% dos cerca de 300 partos foram realizados em mulheres com mais de 35 anos e 3% em pacientes acima de 40 – os percentuais são expressivos.

Mas até que ponto o adiamento da maternidade interfere nas possibilidades de uma gravidez natural? Segundo especialistas, o tempo é um dos vilões para a reprodução, no caso da mulher. Estima-se que todas nasçam com cerca de 2 milhões de óvulos, os quais também “envelhecem” anualmente, ou seja, os óvulos de uma mulher de 30 anos têm 30 anos. O período biologicamente ideal para a gravidez é dos 18 aos 28 anos.

A partir dos 35, além da maior dificuldade de engravidar, a mulher está exposta ao risco de gerar uma criança portadora de anormalidades genéticas. “Estima-se que após os 35 anos a probabilidade de o bebê nascer com síndrome de Down, por exemplo, seja de 1 para 350, enquanto acima de 40 anos é de 1 em 100”, explica o dr. Eduardo Cordioli, coordenador da maternidade do HIAE. Aos 20 anos, o risco é de 1 em 1.600.

De olho na fertilidade
Para evitar surpresas e problemas de infertilidade, o caminho é a prevenção. É preciso passar por consultas periódicas com ginecologistas e tentar não adiar demais a busca pelo filho.

Convém também, antes de começar a encomendar o bebê, ou na época de noivado, que o homem e a mulher passem por exames para verificar como anda a saúde reprodutiva de cada um. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de tratamento.

Estima-se que após os 35 anos a probabilidade de o bebê nascer com síndrome de Down, por exemplo, seja de 1 para 350, enquanto acima de 40 anos é de 1 em 100

Entre os principais problemas de infertilidade feminina estão: interrupções nas trompas, distúrbios de ovulação e endometriose. Para os rapazes, os maiores vilões são infecções, doenças sexualmente transmissíveis e a varicocele (varizes nos testículos).

Segundo especialistas em reprodução humana, cerca de 20% dos casais terão dificuldade de gerar um bebê e muitos desses terão de recorrer à fertilização in vitro para realizar o sonho de ser pai e mãe

Mitos e verdades sobre o sexo na gravidez

Prática é indicada no final da gestação para casais que buscam parto normal.

Mitos e verdades sobre o sexo durante a gravidez.

Sexo durante a gravidez traz desconforto para a grávida? Machuca o bebê? Atrapalha o desenvolvimento da gestação? Faz bem ou faz mal?

Mais da metade dos casais que serão pais pela primeira vez vai ao médico com as dúvidas acima já nas primeiras consultas de pré-natal. Entre aqueles que já tiveram problemas com gravidez de risco e ameaça de aborto esse número chega a quase 100%.

Sexo é bom, faz bem para quem pratica e para a relação do casal, pode ser feito sem restrições até a chegada do bebê e é seguro, desde que seja uma gravidez saudável e sem intercorrências.

Riscos podem ocorrer somente quando a gestante tem sangramento (principalmente nos três primeiros meses de gestação), ameaça de aborto ou de parto prematuro. Nesses casos, recomenda-se a abstinência sexual, mas não necessariamente durante toda a gravidez.

Muitas vezes, recomendamos que não pratiquem sexo durante a fase de risco, assim como esforço físico e outros excessos no mesmo período. Passado o problema, o sexo está liberado. Por isso é fundamental o acompanhamento médico.

O bebê
Para o bebê, o sexo não faz bem nem mal. Importante mesmo é a mãe estar com boa saúde. Para a relação do casal, pode fazer muito bem. E não há regras: existem casais que perdem o estímulo sexual durante a gravidez e outros que sentem mais vontade. O ideal é que entrem em acordo e que não percam a harmonia, que é positiva para o bebê.

Em condições normais de gestação, o sexo não machuca o bebê, pois ele está muito bem protegido dentro do útero.

A partir do sexto mês da gravidez, o bebê começa a perceber melhor os estímulos externos, como os sons e a diferença de luz do dia e da noite. Em relação ao sexo dos pais, ele sente apenas os estímulos mecânicos, como se a mãe estivesse caminhando ou fazendo movimentos do dia a dia.

Posições sexuais
As posições da relação sexual devem mudar com o passar dos meses, de acordo com o bom senso do casal. Nos início da gestação, não há restrição. Conforme o útero vai crescendo, o casal deve procurar manter a mulher confortável, sem compressão forte sobre o bebê. Atenção também à coluna da mulher, que não deve ser forçada além da sobrecarga própria da gravidez.

Posições indicadas:

Posição colher: a mulher deitada de lado (a mesma indicada para dormir) com o homem atrás.
Mulher sentada sobre o parceiro, obtendo mais controle sobre o seu conforto.
Papai-mamãe adaptado: o homem deve manter a coluna mais elevada, para não comprimir o abdome da mulher.

O final da gravidez
No final da gravidez, a relação sexual pode causar contrações no útero. Para as mulheres sem risco de parto prematuro, essas contrações não são um problema. Para as que sofrem com dilatação do colo do útero (parte mais baixa do órgão, que segura o bebê) ou que estão grávidas de mais de uma criança, essas contrações têm um efeito maior e a indicação é a abstinência – para não estimular parto prematuro.

Nesse período, a relação sexual libera o hormônio ocitocina, responsável pelas contrações. Nas gestações normais, o sexo é bem-vindo nessa fase porque já vai preparando o corpo da mulher para o nascimento do bebê.

Outro efeito hormonal está na composição do sêmen, que possui uma substância que relaxa o colo do útero, chamada prostaglandina. Portanto, para aqueles casais que tiveram uma gestação saudável e que, por exemplo, optam por parto normal, uma das indicações médicas para o final da gravidez é praticar sexo.

Para quem tem risco de parto prematuro, o raciocínio é sempre o inverso.

Depois do parto
Após o nascimento do bebê, recomenda-se a média de seis semanas sem sexo, tempo que o corpo da mulher leva para voltar às condições normais e se proteger de microorganismos e infecções.

Depois de uma cesariana, é importante aguardar o período de recuperação. Se ainda não estiver cicatrizada, dificilmente a mulher conseguirá se soltar e curtir a relação sexual.

Assim que o bebê nasce, ocorre queda das taxas do hormônio feminino e predominância do hormônio que leva à produção do leite. Esse estado geralmente provoca na mulher uma baixa da libido.

Para voltar a praticar sexo depois da chegada da criança, é importante que o corpo da mulher tenha voltado às suas condições normais, que ela esteja segura e que o casal esteja adaptado à sua nova condição em casa.

Próteses mamarias

Prótese de silicone: o que saber antes de colocar?

A mamoplastia de aumento, mais conhecida como implante de prótese de silicone, é a principal cirurgia plástica realizada no Brasil, ultrapassando as de lipoaspiração. De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha (2008), são cerca de 150 mil implantes de silicone por ano no país.

Apesar desse número elevado, é importante lembrar que o implante de silicone é um procedimento cirúrgico, e requer cuidados pré, intra e pós-operatórios.

Com a ajuda do Dr. Eduardo Cukierman, cirurgião plástico do Einstein, selecionamos as principais informações que você precisa saber antes de partir para a mesa de cirurgia:

A escolha do médico
Sentir-se confortável com o profissional que vai realizar o procedimento é o primeiro passo para uma cirurgia bem sucedida. Na primeira consulta o médico deve avaliar as reais necessidades, motivações e a expectativa da paciente para que o procedimento seja feito de forma individualizada e tenha o resultado esperado. É muito importante se sentir confortável para conversar com o médico e esclarecer todas as suas dúvidas. A formação do profissional também é item fundamental: procure sempre um cirurgião plástico, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Exames e avaliação clínica
Como em qualquer procedimento cirúrgico, são necessários exames pré-operatórios habituais e exames específicos para a mama, como ultrassom e mamografia.

É fundamental que seja feita uma avaliação física, para analisar formas e volumes das mamas antes da operação, a proporção peso e altura da paciente, formato do tórax, posição da coluna vertebral e cicatrizes prévias. Também não deixe de relatar ao seu médico o uso de medicamentos, como anticoagulantes e anticoncepcionais, a presença de doenças crônicas, distúrbios metabólicos, se tem hábitos como tabagismo, e se sofre alterações constantes de peso, pois isso pode ter importância na indicação cirúrgica e no pós-operatório.

A escolha da prótese
Para ter o resultado ideal, os exames pré-operatórios clínico e físico devem ser detalhados. A definição do tipo da prótese, o volume, modelo, forma, a via de acesso e a localização devem ser individualizadas e sempre discutidas com o médico.

O local da cirurgia
O implante de silicone pode ser realizado em hospital ou clínica. O importante é que seja feita em um ambiente seguro, com um bom respaldo médico, estrutura e suporte caso haja algum imprevisto durante e após o procedimento.

Câncer de mama
Como em todos os casos, é importante relatar ao médico se existem antecedentes pessoais ou familiares de câncer de mama. Independentemente da colocação de próteses mamárias, é importante que a paciente seja acompanhada periodicamente pelo seu médico para a detecção precoce de eventual câncer de mama.

Pós-operatório
A adesão às orientações do pós-operatório é fundamental para o bom resultado da cirurgia. Por isso, é preciso se programar para evitar levantar peso, dirigir e fazer exercícios físicos nas primeiras semanas.

Cicatrização e queloides
Não é comum a formação de queloide, mas geralmente quem já tem histórico de má cicatrização pode apresentar essa alteração. O comportamento no pós-operatório interfere na cicatrização, por isso é fundamental cumprir às orientações médicas.

Estrias
É incomum o aparecimento de estrias após o implante de silicone. Geralmente há um equilíbrio entre a quantidade de pele e o volume da prótese. Por isso é importante que a escolha do volume seja particularizada.

Rejeição
A rejeição por parte do organismo é infrequente nesse tipo de procedimento. O que pode acontecer é uma contração cicatricial ao redor da prótese, ou seja, uma cicatrização exagerada, que faz com que a prótese perca sua forma original, deformando-a.

Sensibilidade e amamentação
A perda de sensibilidade nas mamas é pouco frequente. Também não existe interferência na produção de leite e na amamentação.

Troca de prótese
Apesar de extremamente duradouras (anos), as próteses de silicone não têm um período definido para substituição. O acompanhamento médico é imprescindível para determinar a troca.

Acompanhamento
O acompanhamento da cirurgia deve ser inserido na rotina anual. O ideal é que seja feito com o seu cirurgião plástico, mastologista ou ginecologista, que poderá realizar o exame físico e solicitar os complementares necessários para avaliação da prótese.

Cateterismo Cardíaco

O cateterismo cardíaco é um procedimento relativamente comum e realizado com muita freqüência , sem dor e de baixo risco , não é considerado cirúrgico, que pode ajudar seu médico a diagnosticar alguns problemas de coração sendo a indicação mais comum por suspeita de insuficiência coronariana, que é a obstrução das as artérias que nutrem o coração e quando entupidas por placas de gordura ou trombos podem causar angina e ou o infarto agudo do miocárdio. Em alguns casos, também pode ser usado para tratamento de certas doenças cardíacas. Para a realização do procedimento, seu médico introduz um cateter, que vem a ser um pequeno “tubo” comprido e flexível, em um artéria, e o guia suavemente até o coração. Uma vez posicionado adequadamente o cateter, são realizados raios X, que serão armazenados em imagem digital . Este exame deve ser feito em ambiente hospitalar, sob anestesia local e através de uma artéria do braço ou antebraço (radial) ou através de um introdutor introduzido na artéria femural na região inguinal (“virilha”), sendo então introduzido o cateter, conforme descrição prévia.Com o cateter na artéria aorta, são então localizadas, na origem, as duas principais coronárias, e ali são injetadas pequenas quantidades de contraste iodado.O percurso que o contraste faz no interior da coronária e nos seus ramos é registrado , podendo então ser observada a presença ou não de obstáculos à sua passagem, que nada mais são do que placas de ateroma (depósito de gordura na parede dos vasos ). O exame permite avaliar se o vaso obstruído é importante ou não, se a obstrução é severa ou não, qual a característica da placa, quantos vasos estão comprometidos e, finalmente, como está a contração do coração. É fundamentalmente a cinecoronariografia que irá estabelecer a anatomia, orientando o cardiologista na escolha do tratamento mais adequado.

Vida saudável na terceira idade e o aumento da expectativa de vida

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer alcançou 73,5 anos em 2010, diferentemente da pesquisa anterior, em que o índice bateu 73,2 anos. No acumulado dos últimos 30 anos, o aumento foi de 11,5 anos na expectativa de vida. Diante desses dados, fica a pergunta: como envelhecer mantendo o bem-estar?

O envelhecimento saudável consiste na busca pela qualidade de vida por meio de uma dieta adequada e a prática de atividades físicas prazerosas, o que ajuda a diminuir o risco de quedas e fraturas, além de uma convivência social estimulante. Todos esses fatores trabalhados em conjunto ajudam a melhorar a autoestima e a autoconfiança dos idosos, preservando sua independência física e psíquica.

A atividade física é um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial na terceira idade. Atividades como caminhadas ajudam a manter a capacidade cardiorrespiratória e diminuem a perda de massa óssea, que acaba acontecendo com o passar do tempo, e potencializa-se a partir dos 50 anos. Exercícios de fortalecimento muscular aumentam a massa muscular ou simplesmente previnem sua perda, que nessa idade acontece em torno de 0,5 kg por ano, melhorando a composição corporal e dando uma maior estabilidade articular, o que auxilia na prevenção de quedas muito comum nessa faixa etária.

Para um idoso sedentário que pretende iniciar um exercício, a recomendação dos educadores físicos do Hospital Israelita Albert Einstein Marcio Marega e Carla Giuliano, é realizar uma avaliação médica para saber se ele está apto ou se há algum tipo de restrição ou cuidado especial na escolha dos exercícios. “Deve-se escolher bem as atividades, pensando em algo que proporcione prazer para que sejam realizadas com regularidade. É importante também não realizar exercícios em jejum, cuidados com vestimenta e hidratação, além de avaliar a duração, intensidade e frequência da atividade, sem esquecer-se de qualquer sintoma que possa aparecer durante o exercício”, alertam Marcio e Carla.

O sucesso de um programa de saúde depende não somente de uma vida ativa, mas também de uma alimentação balanceada. “A escolha dos alimentos, a quantidade e horários que eles devem ser ingeridos devem ser considerados e podem interferir na resposta do corpo frente aos exercícios”, completam Marcio e Carla.

Em relação aos efeitos psíquicos e sociais, a atividade física parece reduzir os sintomas de depressão, ansiedade e a melhora de humor. “As revisões de literatura indicam o efeito benéfico positivo do exercício como tratamento da depressão ou ansiedade subclínica ou clínica, e também como auxiliares da melhora da qualidade de vida por meio do aumento da autoestima, da melhora dos estados de humor, da diminuição da ansiedade, da melhora do estresse, assim como o sono”, ressaltam os educadores físicos.

O geriatra do Hospital Israelita Albert Einstein, Clineu Almada, destaca que com a realização de exercícios físicos regulares há uma melhora da atividade de neurotransmissores que permitem uma sensação de bem-estar. Assim como há uma maior produção de endorfinas que auxiliam nessa resposta. “A atividade física realizada em grupos também incentiva outros prazeres advindos da melhor socialização. O fato das pessoas se perceberem com melhor postura, mais força e mais vitalidade permite que se sintam mais seguras e confiantes”, explica o médico.

O exercício físico regular melhora a qualidade e a expectativa de vida do idoso, ajudando nas atividades diárias da vida. A saúde na terceira idade depende também dos cuidados no passado, além da alimentação. Entretanto, é possível ainda reverter os efeitos do passado.

Mais Novidades do Congresso Europeu de Cardiologia

O Congresso Europeu de Cardiologia tornou-se o maior e um dos principais congressos de Cardiologia. Este ano teve a participação de mais de 40 mil congressistas vindos de todas as regiões do mundo. Como sempre acontece, muitas novidades foram apresentadas em relação a novos medicamentos, novos exames diagnósticos e dispositivos implantáveis, como os novos e mais seguros Stents, além da demonstração da técnica de correção de problemas valvulares por cateterismo, antigamente corrigíveis apenas por cirurgia cardíaca.

Tive o privilégio de ter um dos meus trabalhos científicos, que versa sobre cirurgia de revascularização do miocárdio com uso de enxertos arteriais aprovado para apresentação neste concorrido congresso. Devido ao elevado numero de participantes de todo o mundo, a aprovação de trabalhos para apresentação neste congresso está muito competitiva, e assim, esta foi uma importante conquista para nosso grupo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Abaixo descrevo alguns pontos que considerei os mais relevantes do Congresso:

Novos medicamentos: um estudo com uma nova droga, a ivabradina (ainda não disponível no Brasil) demonstrou benefícios para o tratamento da insuficiência cardíaca. O emprego da ivabradina resultou na redução de internação em 26% dos pacientes além de 18% de redução na mortalidade. Este medicamento tem indicações especificas, em casos selecionados, em acréscimo as medicações já disponíveis hoje no mercado. Novos anticoagulantes (apixaban) demonstraram superioridade sobre os atuais em uso. Espera-se aprovação no mercado brasileiro para o inicio de 2011.

Margarinas: em relação as margarinas disponíveis no mercado, foi apresentado um estudo que comparou 4 margarinas enriquecidas com ácidos graxos, os conhecidos Omega 3. Este estudo denominado de Alpha Omega Trial não demonstrou qualquer beneficio destes suplementos em 4837 pacientes de alto risco.

Novo consenso: Foi apresentado um novo consenso sobre intervenções de revascularização do miocárdio, como implante de stents e cirurgia cardíaca, com atualizações das indicações destes procedimentos, com base no atual desenvolvimento tecnológico dos stents coronários. Uma visão conjunta de cirurgiões e hemodinamicistas, com ênfase nos aspectos clínicos dos pacientes, foi apresentada.

Maratonistas: novos estudos em maratonistas, com avaliações de exames sanguíneos antes e após os exercícios, além de avaliações detalhadas da função do coração, revelam que a o exercício intenso aparentemente não implica em dano cardíaco, evidenciado em corredores com histórico de mais de 30 anos de exercícios freqüentes.

A epidemia da obesidade infantil: Cerca de 20% das crianças européias são obesas, e este fato tem demonstrado uma ameaça a saúde cardiovascular e bem estar em longo prazo. Um estudo realizado em Leipzig, Alemanha, demonstrou que o aumento dos níveis de atividade física no currículo escolar é uma maneira muito eficiente na redução da obesidade infantil. Este estudo, realizado com 188 crianças de idade media de 11 anos, ressaltou a importância do estilo de vida dos pais, como modelo para as crianças.

Exercício: para indivíduos sem capacidade de subir ladeiras, apenas o caminhar ladeira abaixo demonstrou importantes benefícios em relação controle de diabetes, triglicérides em apenas 8 semanas de exercícios, 3 a 5 vezes por semana, quando comparados aos indivíduos que permaneceram sedentários.

Exames diagnósticos: Estudos recentes enfatizam os riscos à saúde que o uso indiscriminado da tomografia de artérias coronárias pode causar, devido às elevadas doses de radiação. Entretanto, novos aparelhos, ainda não disponíveis no mercado, vão proporcionar uma dose até 12 vezes inferior de radiação, que pdoerá por fim a esta discussão.

Stents: Novos stents, em fase final de investigação, e, portanto não disponíveis comercialmente, tem demonstrado superioridade sobre os atuais em uso. Stents farmacológicos com novas metodologias e stents totalmente reabsorvíveis deverão entrar no mercado brevemente.

Válvulas Cardíacas Implantáveis: O uso de uma válvula aórtica implantável já é realidade no Brasil, já comercialmente disponível. Os hospitais de ponta como o Dante Pazzanese, Incor e alguns hospitais privados já os utilizam. Minha experiência nesta técnica permite assegurar sua eficácia. Ainda, fFoi apresentado um novo dispositivo que corrige a insuficiência da válvula mitral, o Mitral Clip, com resultados bastante promissores

Texto do Dr Pedro Farky

Saúde sexual : como orientar nossos filhos

Preservação da saúde sexual: como ajudar nossos filhos nessa tarefa?

Os índices de gravidez precoce são altos em todo o mundo. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América publicou que, em 1996, uma em cada dezoito adolescentes deram à luz nesse país. No Brasil, o Ministério da Saúde constatou que os partos de meninas entre 10 e 14 anos aumentou em 31% entre 1993 e 1998, tendo sido feitos 700 mil partos de meninas, de 10 a 19 anos, em 1998.Em 2000, um estudo americano publicado por Unger e colaboradores concluiu que culturas de origem asiática e branca apresentam números menores de sexo sem proteção do que culturas de origem latina. Segundo esses autores, certos valores culturais inerentes à cultura latina favoreceriam o descuido com o uso de preservativo ou métodos contraceptivos no instante da relação sexual.A dificuldade de acesso aos conhecimentos em sexualidade – devido à insuficiente possibilidade educacional (escolas) – também pode levar muitas jovens a não usar (ou usar incorretamente) os métodos contraceptivos. Nesse contexto, as meninas estão mais expostas à gravidez precoce e a mídia pode ajudar (e muito) na transmissão dos conhecimentos necessários.No entanto, sabemos que muitas meninas (mesmo aquelas bem informadas sobre como evitar a gravidez) não usam preservativo no momento da atividade sexual. Nesse caso, a simples informação não é suficiente. Vários impedimentos podem estar gerando esse descuido: imaturidade (biológica e emocional), mitos e conceitos errôneos, família ausente ou desestruturada, fatores emocionais.Para que esses impedimentos possam ser transpostos e ocorra mudança efetiva na prática sexual de nossas adolescentes, são necessários programas de educação sexual em escolas, elaborados e implementados por profissionais de saúde e educação especializados nessa área.
Diversos estudos comprovam que as meninas que esperam fazer faculdade estão mais motivadas a usar preservativo em seus encontros sexuais para postergar a gravidez precoce nessa fase de suas vidas. Sem essa motivação (perspectiva educacional), as jovens tendem a praticar mais sexo de risco e, como conseqüência, engravidam em maior proporção.

A crença de que engravidar vai “dar significado à vida”, por sua vez, está relacionada a características da cultura feminina e é observada em adolescentes de diferentes níveis educacionais e/ou econômicos. Muitas jovens ainda acreditam que ter um filho beneficiaria suas vidas, pelo fato de possibilitar que tenham alguém (bebê) que realmente precise delas ou as ame ou porque favoreceria o relacionamento com o namorado.

Um projeto de vida saudável na adolescência, com atividades que valorizem o bem estar (físico e emocional), favorece a qualidade de vida como um todo e, como conseqüência, a saúde sexual é mais valorizada. A prática rotineira de esportes é um bom exemplo de atividade recomendável.

Esse projeto de vida saudável é individual. O momento “certo” para a iniciação sexual, para que o futuro das meninas não seja prejudicado, depende da discussão entre jovens e adultos (pais, educadores, profissionais de saúde) sobre várias questões:

• Estou preparada para assumir as conseqüências de ficar grávida nessa fase da minha vida?
• Meu relacionamento está amadurecido e com intimidade suficiente para que a atividade sexual seja satisfatória?
• Estou ciente das formas de prevenir uma gravidez indesejada?
• Sinto necessidade pessoal de iniciar minha vida sexual ou estou sendo pressionada pelo meu parceiro ou meu grupo nesse sentido?

A partir desse questionamento, as jovens podem optar por adiar ou não o momento de sua iniciação sexual. O mais importante dessa decisão é que seja estabelecida pelas necessidades das próprias meninas (com autonomia) e que as possíveis conseqüências possam ser assumidas (com responsabilidade).

Fonte(s):

• Revista Seleções Reader”s Digest. Um assunto delicado. Como falar de sexo com seus filhos adolescentes? Por Cláudia Rodrigues. Rio de Janeiro (RJ); junho / 2002. p. 77-82.

Congresso Europeu em Estocolmo na Suécia (28/10/11)

Estive no Congresso Europeu em Estocolmo do dia 28 ao dia 31 de agosto, cidade muito bonita com construções antigas e impecável na organização e limpeza com gente bonita e elegante com temperatura por volta de 8 graus Celcius ( fim de verão !!!!).
O Congresso Europeu de Cardiologia mais uma vez teve sucesso absoluto, com mais de 32 mil cardiologistas e cada mais prestigiado, deixando os Congressos Americanos em segundo plano para muitos.
Novidades nos Estudos de Insuficiência Cardíaca com o Estudo SHIFT que testou a Ivabradine que age no nó siusal reduzindo da frequência cardíaca e mostrou redução de 18% comparado ao placebo no end point primário,sendo mais um aliado para o tratamento da ICC e se destaca como uma droga alternativa para os pacientes com DPOC.
Na ressuscitação cárdiocerebral a hipotermia veio para ficar e iniciar o processo de resfriamento mesmo antes do retorno a circulação ( pulso) ainda durante as manobras de RCP foi demonstrado , quanto ao resfriamento após o retorno a circulação espontâneo já é consenso e o método de resfriamento é muito variável e não mostra vantagens entre os métodos, devendo manter a temperatura de 32a 34oC por 24 horas em todas as modalidades de parada cardíaca excluindo os casos de trauma.
Outra sessão que sou apaixonado chama-se FOCUS na Prática Clínica onde se discute casos clínicos de diversos temas com os maiores especialistas do mundo com casos do dia a dia,você vota com controle remoto e tem a oportunidade de avaliar o seu desempenho.
Infelizmente passa rápido mas sempre conhecemos lugares, pessoas e tudo faz parte para nosso crescimento como profissional, enfim é bom voltar e aplicar os conhecimentos.